acabei ontem a volta ao mundo em oitenta dias. gostei muito de ler este livro velho, que já se desfazia em páginas amareladas e que veio da casa das minhas primas mais velhas há muitos anos atrás.
quando pensava neste livro, pensava em aventuras mirabolantes, num empreendedor maluco e na possibilidade de visitar o mundo através da escrita.
ora, o protagonista phineas fogg, não é senão a criatura mais blasé e fleumática que alguma vez vi, uma espécie de craft dos maias elevado a trinta. contudo, o seu ajudante passepartout (nome adequado) é que nos leva a sair dos hoteís e a viver a aventura. por mais reservado que fogg seja, é extravagante e corajoso, e muito bondoso, e os momentos mais divertidos valem mesmo a pena.
o final do livro é angustiante e muito bom e estou a conter-me para não ser uma spoiler! apesar de ser um clássico e muita gente saber (eu não sabia!)