27.3.08

mosaic

cooking for my darlings


que saudades que eu tinha

I says, I've been happy these days

o dia em que descobri que dançar era fixe

Não se vê eu a tropeçar nos pés do Araújo, nem a calcar os pés do Ferreira, nem a quase derrubar a pequenina da Liliana.
E não se vê a minha cara de euforia a querer mais e mais e mais quando já tava tudo estourado e pronto para acabar.
Mas viu-se que dançar era bonito, eu já sabia que andava a perder qualquer coisa estes anos todos que não fui ao Andanças, mas este ano estou lá batida. Para passar uma semana inteirinha a romper as solas dos sapatos.

90. Get to know 10 traditional music groups (5/10)

Este post já era há mais tempo. Também descobri, como viste, o que te anda a fascinar há meses e pegaste-me o bicharoco. Se pudesse, passava o tempo a dançar.
Por causa disso, e daquela semana louca fúmpica conheci:

Pé na Terra




A Velha Gaiteira

Os primeiros, apaixonei-me por eles. Os segundos, fizeram-me pinchar como uma doida. Quero mais. Ainda por causa do FUMP, os Sons da Suévia e a Volta do Agro. O resto não considero, estes foram os que gostei, os que me caíram no goto.

Depois, ouvi os Minuit Guibolles. E como não me lembro de mais nomes, já posso contar com 5, não posso?


, originally uploaded by riu piu piu.

13.3.08

trouxe o meu caderno para aqui porque estive a desenhar. depois descobri uma coisa que tinha escrito em dezembro, chamava-se o estado da arte, e foi um registo de quem achava que aqueles eram os primeiros dias do resto da vida.
três meses depois, mudava algumas coisas, não muitas. os meus amores continuam igualmente fortes, os meus desamores também. continuo a gostar de guylian.
tenho de sair
não o vou escrever
mas é boa ideia de se fazer
de vez em quando
o estado da nossa arte

"Chego a Mdumbi e podia fazer o que a estrada me pede. Não seguir viagem. Seguir o instinto, que garante que há qualquer afinidade freática entre o meu organismo e este pedacinho de Transkei, qualquer corrente química subcutânea e subterrânea que me relaciona com tudo o que existe aqui. Algo puro e profundo, como a água que agora corre nesta aldeia. É para isso que se viaja, para descobrir lugares que nos correm para dentro da alma."

África Acima, Gonçalo Cadilhe