21.2.08

cursed sleep

o nome deste blog vem desta música. das crianças amaldisonhadas que nunca crescem, e isso somos nós. mas hoje, estes dias, bem que este blog se podia chamar cursed sleep, raio dele que persiste.

hoje recebi um telefonema e a minha voz começou a tremer de raiva, e de cansaço, e de nervosimo. acho que nessas situações há um ímpeto irracional que nos leva para uma wc pública para respirar. o homo sapiens provavelmente, quando se irritava, enfiava-se num buraco para respirar, para se sentir em controlo de um espaço tão pequeno, para ver limites, um início e um fim. viver com o horizonte como limite, é fo-da.
depois disso, pus-me frente a um perception 500 a ensinar a ler uma carta.

20.2.08


A Ana é um bocadinho aborrecida. São 3:18 am e o João está atarefado a fazer os cartazes e afins, eu estou aqui para lhe fazer companhia e tirar dúvidas. Mas queria conversar e não posso, e depois a Ana também não me explica o que são almondegas suecas.

18.2.08

a mazurka da velha maluca
vou tentá-la
em loop, acompanhou-me até agora
são duas da manhã, já terminei, acho, vou dormir e acordar já já
quero muito que isto acabe
nem sei se preciso de turning point
quer dizer, preciso, mas não sei se algum dia chegará porque isto não me tira o sono
e sei bem que devia
sei tudo na teoria
tudo o que me dizes

a minha ginga é outra
e não sei se haverá alguma coisa a fazer

viste-me aqui em baixo no museu?
enfim, parvoíces
tenho tido muitas ideias
ontem no meio de cervejas decidi que ia ser ilustradora das histórias que eu própria iria recolher
perfeito, não e?
ontem no meio de cervejas decidi desenhar uma coisa, tentar uma coisa.
ontem e hoje senti-me muito feliz.

acabou agora a velha maluca
acabo com ela



17.2.08

16. Finish Camila's blanket


Já devia estar pronto há quase um ano. Entretanto, já nasceu a bebé e já se mudou para partes mais frias, mas espero que ainda lhe seja útil, mesmo com os buracos e defeitos que não consegui disfarçar. Mas antes de lho enviar, ainda vou tentar bordar umas flores a ver se fica mais direitinho.

13.2.08

do dia

video mais bonito da el vira, música mais bonita
overload cognitivo
arvo pärt
tempo que não ata nem desata

11.2.08

raios, coriscos e catrapiscos

Acaba um dia antes de eu cá voltar. UM DIA.
Aquele festival onde se descobrem as vozes francesas e bonitas que se ouvem uma, duas e muitas vezes e dão cor a muitas manhãs perdidas.

Ok. Ok. Eu sei que só fui ver a Camille (que está prestes a lançar um novo álbum), mas aposto que posso generalizar. Ainda por cima, olha só a menina que vai lá estar este ano!

10.2.08

jesus walked on water

and so did I, over the river
but somehow I was walking on clouds too



Hoje fomos dar uma daquelas típicas voltas pelas terras helvéticas, como fazíamos muitas vezes quando estava cá. Cada vez gosto mais deste país, das suas riquezas rurais, das montanhas, das paisagens e do ar que se respira e se sente.

Ou então, são os neurotransmissores que estão a voltar aos níveis desejáveis :)

6.2.08

Ritês (cont.)

compadecer (quando quer dizer comparecer)
sobronho
connard = coelho em holandês
defandada

enfeliz
bacalhão

5.2.08

doodle

calças de fato de treino

Sou tãããooo vulnerável a publicidade como esta:


e é por isso que tenho umas calças de fato de treino novo, bué da cooles, montes de comfy :)

so very typical

joana maria diz:
ai que as fotos estão a demorar tanto tempo a carregar
joana maria diz:
vou pôr as de junceda
RiSo_san diz:
junceda?
joana maria diz:
sim
joana maria diz:
nunca lá foste?
RiSo_san diz:
nop
joana maria diz:
QUE COMIDA!
RiSo_san diz:
lol
RiSo_san diz:
porque?

Junceda

Quando a Rita cá esteve tentamos fazer um trilho do meu livro sobre Caminhadas no Gerês.
O Trilho dos Ursos. Pensando bem, o nome era genial, porque houve 5 ursos que se desorientaram e se perderam. Sim, num trilho tão pequeno.


Bushmill's da noite anterior e uma condição física meia podre:


Discovery style (where, oh where is the trail?):
Lá em baixo, Vilarinho das Furnas, em tempo de seca, quase a descoberto (mas na foto não dá para ver):


[as fotos são todas do Zvo]

speaking of which

Eis a razão pela qual mandei vir este filme.
Também eu estou numa de home movies. E como eu tenho a terrível característica de esquecer a maior parte dos filmes que vejo (fora aqueles em que adormeço a meio - genes paternos, pois claro) vê-los em casa torna-se bastante mais vantajoso. Mas é divertido ver filmes que eu sei que gostei over and over and over again.

4.2.08

Madeira, 2004









Na terra onde as 4 estações acontecem todas no mesmo dia. Quem diz que na Madeira há sempre bom tempo nunca subiu à montanha.

Tiles from Portugal


É meu é meu!


Estou muito feliz com o meu livrinho, vou passar a viagem de regresso a lê-lo, seguramente.

E a imaginar colagens que poderei fazer agora com as dezenas de padrões digitalizados que o acompanham!

M. Night Shyamalan

Não tenho o hábito de ver filmes em casa. Já tive mais o de ir ao cinema, mais o tempo e mais o dinheiro.
Os últimos que tenho visto, vejo-os acompanhada, e bem. Tenho problemas de expectativa e de ignorância cinéfila, por isso preciso de um empurrão de quem entende melhor.

Há dois dias atrás vimos "The Village".
Adorei. Adorei e tu também vais adorar, se ainda não viste.
Tudo é inesperado, tudo acontece a alturas em que não era suposto acontecer e tem uma bela moral por trás, uma moral romântica e enfim. Típica nossa, típico "conseguimos mesmo tudo o que queremos".
Ontem vimos "Unbreakable", muito meu estilo. Nos dois extremos dos comics encontramos sempre um herói e um vilão. Normalmente um fisicamente forte e capaz e outro cerebralmente forte e capaz, respectivamente. Normalmente, ambos com uma coisa em comum.
Aqui, um "menino de vidro" procura o seu lugar no mundo em função dos comics que lê. Se ele não pode nunca ser o herói, o que poderá ele ser? O vilão? Esta é a busca, a procura que depois de muitas tragédias, termina num herói dos nossos dias, e num vilão dos nossos dias.

3.2.08

the email's draftbox

Batalha?

De expressões? You think you can beat me, mister? Olha que eu soue do Nuorte!

O tal de Zvon, é correntemente conhecido por Zvo, mas Zvon até não estaria muito errado porque vem de Zvonimir. Boban. O Zvo é um menino grande que continua a ser menino e grande, ao mesmo tempo. Se é que isso é possível, mas ele consegue. É de conhecer, é de conhecer, mas eu sou suspeita claro. Nunca se diz que não a fins de semana nas montanhas, pois não? ;)

Bolas. Creio que estou a ficar com sono. Eu sou o sono, o sono é eu. sou eu. whatever. Sempre fui de dormir muito. Às vezes sinto-me culpada por querer dormir tanto e tento-me controlar, mas a luz do dia dá-me vontade de dormir e de não fazer nada o dia todo. Os dias chuvosos também. Gosto de estar acordada em noites escuras, cerradas e frescas e secas. As quentes dão vontade de beber bejeca e jogar às cartas e tocar guitarra a noite toda. Logo, as noites de trabalho são muito raras.

Eu, o que mais chateava os meus pais, era o ritmo com que comia. Demorava sempre 2 ou 3 horas, e a frase que mais ouvi na minha infância era "Despacha-te a comer, senão enfio-te a comida pelas goelas abaixo." Ainda hoje sou sempre a última a acabar de comer, quando as pessoas se estão a servir da sobremesa, eu ainda me estou a servir pela 2ª vez. É um clássico, já ninguém espera por mim. Tirando, quando não tenho vontade nenhuma de comer, ou de estar à mesa, suponho. Aí como tão depressa, que depois fico com azia.



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Há coisas neste mail que eu não percebo. Tais como o destinatário e até os intervenientes disto que mais parece uma conversa. E tenho dificuldades em distinguir as minhas partes das outras.
Ou será que era eu a falar com o meu outro eu?