20.6.10

19.6.10

os meus olhares




num dia carrancudo, de chuva frio e sol e calor, de demasiado eslovaco e de curso de fotografia.

17.6.10

olhar

como te disse, não tenho tirado muitas fotografias. é pena. com o verão, vem a vontade de passear e andar sempre a tropeçar em pequenos nadas que regalam o olho. aleatoriamente. sempre que saio sem a máquina, arrependo-me. sempre que saio com ela, trago coisas novas.

detour

quando a minha irmã perde o autocarro e eu tenho que ir a ruílhe buscá-la, eu não me importo muito. o caminho até lá é sempre assim, pelos campos e cheio de cores, envolvidas pela luz dourada do fim da tarde.

16.6.10

a lista da joana - balanço final


esta semana, no dia 12 de junho, terminou o prazo da minha lista de 101 coisas em 1001 dias, feita a 17.10.2007.
é verdade, já passou.
fiz cerca de metade dos itens, o que me deixa feliz. considerei feitos alguns itens, mesmo que não totalmente cumpridos. este é o balanço final, depois de apenas um balanço feito em 2009.

adorei ter este compromisso ao longo destes quase três anos. foi realmente o meu projecto pessoal de vida, e pretendo repetir. a sensação de riscar um item é muito boa.

quando foi feita, o contexto era totalmente diferente. em 2007, terminava um mestrado que me custou imenso levar a cabo, pela desmotivação e tudo o resto. fi-lo a pensar no ideal, e não fugi muito ao que idealizei, o que me deixa muito feliz.

desde fevereiro 2010, última vez que revi a lista (apenas pessoalmente, sem balanço no blog), fiz os seguintes:

- em maio comecei um EVS de oito meses em bratislava, onde irei partilhar casa com mais duas voluntárias.
- assinei a revista flor de lis, não era bem o que tinha em mente mas não deixa de ser uma assinatura!
- com o luís, comecei a ver muitos filmes e alcancei a meta de cinquenta.
- criei um website chamado www.nerozumiem.com que actualizo a partir de bratislava.
- enviei 17 das 15 cartas a que me tinha proposto
- comecei a dar aulas de danças tradicionais em regime de ATL, ensinando nomeadamente chappeloise

assunto encerrado, ao próximo!

15.6.10



a paisagem é diferente. é mais fresca, mais virgem, não sei explicar. recentemente fui até dumbier, o ponto mais alto dos nízke tatry. pelo caminho, ainda de carro até chegar ao início da caminhada, sentia-me em brufe, em germil, no soajo, na paradela. o campo é igual. miúdos no meio da estrada, velhos com sacholas, homens que páram o tractor para beber no café central. a vida de campo é igual. é verde e é dura.
mas quando se chega ao topo, é diferente. e é indizível. amando o gerês, digo que é diferente chegar a dumbier. é novo, é escarpado. é possível sentir antiguidade nas montanhas? pois, se sim, senti que dumbier era intocado, atrevido. e, comparando, que o gerês tem sabedoria, tem pertinência, tem sensatez.