15.6.10



a paisagem é diferente. é mais fresca, mais virgem, não sei explicar. recentemente fui até dumbier, o ponto mais alto dos nízke tatry. pelo caminho, ainda de carro até chegar ao início da caminhada, sentia-me em brufe, em germil, no soajo, na paradela. o campo é igual. miúdos no meio da estrada, velhos com sacholas, homens que páram o tractor para beber no café central. a vida de campo é igual. é verde e é dura.
mas quando se chega ao topo, é diferente. e é indizível. amando o gerês, digo que é diferente chegar a dumbier. é novo, é escarpado. é possível sentir antiguidade nas montanhas? pois, se sim, senti que dumbier era intocado, atrevido. e, comparando, que o gerês tem sabedoria, tem pertinência, tem sensatez.

1 comentário:

joui disse...

eu quero.