eu gosto muito do saramago. muito mesmo, é áspero e bruto, mas por vezes tem a escolha de palavras mais apaziguadora e mais perfeita. este livro comprei-o para o oferecer ao meu irmão, que lá longe segue as novidade literárias de um autor de que também gosta muito.
então no dia do seu lançamento, compro e começo a ler...e leio...e leio e aproveito cada almoço, cada jantar, para ler à mesa e li-o num instante.
não é dos livros que mais gostei do saramago, mas é fresco, porque é provocador, diz coisas que nunca ouvimos mas já pensámos e é muito livre, não há estrutura temporal, as coisas não fazem sentido. ri-me muito muito e enervou-me todo o diz-que-disse que se criou à volta de declarações SOBRE um livro. e já agora todo o diz-que-disse de uma certa entrevista de 2007 de uma actriz brasileira, que tão próximos no tempo, fizeram ver como portugal tem uma pequenez latente.