21.6.07

cobwebs and old boxes

As arrumações a fundo que faço no meu quarto estão normalmente cheias de boas intenções, mas nunca chegam ao fim. Passo horas a remexer em coisas antigas, ponho-as e montinhos a que depressa perco a organização e o destino. Vejo, recordo, penso para mim mesma no que é que tenho que fazer com elas. Muitas vezes, a to-do-pile é maior do que aquilo que consigo eficazmente arrumar, por isso pego nela e volto a arrumá-la, num sítio diferente.

Só a D. Elvira é que acha que nenhuma destas organizações tem uma lógica prática, estabeleceu uma ordem só dela e eu nunca consigo encontrar as coisas que procuro. Mas não faz mal. Não conseguiria na mesma, e assim, ao menos as coisas têm um ar mais arrumado (segundo os critérios da minha mãe).
Uma das razões que me levam a perder tanto tempo (ou a ganhar, depende do ponto de vista), é que passo imenso tempo a reler cartas, trabalhos e a ver fotos antigas. Um destes dias encontrei o caderno de poesia do último ano da escola na Inglaterra.


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