7.5.08

açambarcar

É a palavra do dia, açambarcar. Estou furiosa, mas estou calma. Furibunda é uma palavra mais bonita, mas continua-me sem entrar na cabeça estas coisas. Incrédula é uma palavra muito boa, também, explicaria muita coisa.

Ontem à noite andamos na mala do carro da Ana. Eu e a Rita. Tu sabes o quanto eu gosto de malas de carros? De me deitar e de mudar de pistas, usar outras pistas que não as habituais para me situar. No carro, como na vida? I wish, gostava que assim fosse. A música do carro da Ana era engraçada, e eu e a Rita fizemos sinfonias inacreditáveis para acompanhar a música, ridículas. Gargalhadas boas, gritaria da velha, o que fosse que saisse, enquanto a Ana e a Célia se escangalhavam a rir lá a frente. Soube bem, soube a libertação, soube a estupidez saudável e até já via coisas mais bonitas na rua sobre as quais normalmente tropeçaria sem ligar, ou nem sequer veria.

E hoje apetece-me cozinhar todas as coisas que ontem tinha vontade de cozinhar. Passei a manhã a ver blogues de cozinha e a ter vontade de cozinhar ainda mais quinhentas mil coisas. Mais do que a vontade de ter uma máquina fotográfica para mostrar ao mundo, preciso de gente a quem dar de comer. Um jantar urge, minha filha. Um daqueles para deixar fluir a loucura. E deixar-me sujar (muito) a cozinha.

Pufavóie?

2 comentários:

Joana disse...

depois desse apple crumble
concordo também que janta urge!

Anónimo disse...

eeehhh :)
gostaste-le-o?
frio e tudo?