10.5.09

também fui acampar

e nem foi preciso ir para muito longe, como nós queríamos. a 1ª opção para esta actividade era kandersteg, a 2ª era drave e acabámos por ficar pelo gerês. foi tão decidida à pressa, que nem fizemos a caminhada que tínhamos pensado - subir ao topo da serra amarela.

mas começámos com um belo pic-nic enquanto esperávamos que a senhora nos viesse abrir o parque de campismo. que era em entre-ambos-os-rios e a vista ao sair da tenda era assim:

e depois decidimos que íamos passear e fazer uma caminhada perto do soajo. pelo caminho passamos pela barragem do lindoso:


até que chegámos ao soajo, com o seu incontornável aglomerado de espigueiros. com a serra amarela por trás, que um dia havemos de subir.


escolhemos um percurso que nos mostrou quadros típicos da região. que são motivo de fotografia para o forasteiro, como nós, mas que não deixam de ser o dia-a-dia daquela gente.


no fim de semana das maias, e a vegetação tão típica daquela zona a encher-nos o olhar. a despertar a vontade de nunca mais perder de vista tanta beleza.


animais com que nos cruzámos.
animais sem os quais não podemos (não queremos) viver!



serviço comunitário: um copo para apanhar água da queda fresquinha, para matar a sede.


não tive coragem de a apanhar pela frente, então sorrateiramente, apanhei-a assim. cheia de genica, como mulher do norte que é

o verdadeiro repasto, saidinho da adega.


e o mundo estendido aos nossos pés, quilómetros e quilómetros da nossa terra a invadir-nos o peito e a memória.



e um dia que chega ao fim. nada como tinha sido planeado, mas o suficiente para relembrar a enormidade daquilo que temos aqui tão perto e que constantemente nos esquecemos. foi bom como despedida, como actividade de partida que foi. limpou o pulmão, reconfortou a alma, e fez-me sentir, mais do que nunca, o quanto sou daqui.

e assim foi, como rampa de lançamento para aquilo que se segue.

1 comentário:

Joana disse...

que fotos tão bonitas...!