não tenho feito muitas coisas dignas de nota ultimamente. não tenho cozinhado, não tenho tirado muitas fotografias e tenho andado quase sempre com a máquina sem bateria, tenho arrumado muitas vezes a casa (o que significa que ainda tenho que me organizar melhor), não tenho feito tricot e não tenho trabalhado grande coisa.
ando por aí, a esvoaçar. como o nosso papagaio.
pela primeira vez este ano, fui à praia. revi algumas pessoas. tivemos conversas. vivi devagarinho. andei uns dias pela póvoa, com o verão a entrar aos solavancos. o gabriel (que se auto-intitula de bli) fez dois anos esta semana. ensinei-lhe a dizer "se faz favor" (faxolii) e finalmente disse o meu nome; depois de algumas tentativas, ficou-se por fannna. descobrimos um sítio fixe e perto com vias de escalada e redobrou a minha vontade de me ir inscrever nos treinos.
fizemos planos. sonharam-se outros. não sei bem como vai ser este verão, quero fazer muitas mais coisas do que aquelas que posso. dormi muito. a minha playlist preferida é pré-feita (porque não me apetece escolher o que quero ouvir), mas tem encaixado na perfeição.
ao fim e ao cabo, é bom parar e andar por aí a papaguear. na terça parto para mais uns dias na suíça, já com uma to-do list bem grande. a última paragem antes de umas semanas bem turbulentas que estão para chegar.
verdade, verdadinha, estes dias foram para retemperar energias e vontades.
31.5.10
esvoaçar
Postado por joui às 1:04 da manhã 1 comentários
22.5.10
17.5.10
canção do monte
Postado por cursed eyes às 2:47 da tarde 0 comentários
14.5.10
cores dos montes
no dia em que foste embora, levei a katherine a conhecer drave - algo que já lhe tinha prometido quando ainda andávamos a calcorrear as montanhas perto de kandersteg. tenho saudades dessas montanhas; hoje faz um ano que aterrei naquele mundo.
conduzi muito tempo para lá chegar. descemos, almoçámos e voltámos. valeu a pena o esticão. os montes estão cobertos de amarelos, roxos, verdes, brancos. à distância, impressionam. e drave é sempre um bom sítio para se voltar. especialmente se se levar pão feito em casa para as sandes.
Postado por joui às 7:11 da tarde 1 comentários
8.5.10
5.5.10
inté minho
olá, escrevo já desde bratislava, no meu segundo dia na república da eslováquia.
fui com o o meu monhé até ao minho profundo, até germil. o que começou por ser uma prenda de aniversário ganhou o cunho de despedida do espaço e das pessoas.
foi difícil lá chegar, mas engraçado. fizémos vídeos pelos caminhos, pelas couves, pelos cafés centrais, pelas vacas e pelas velhas de trouxas à cabeça.
tudo estava soalheiro e verde. a casa era bonita e era nossa. respirei ar puro e vim para cá de pulmões cheios e limpos.
quando regressei tive a melhor despedida. atenciosa e com todos. chorei muito, até me sentir parva e exagerada. agradeço assim a todos. mesmo mesmo, não esqueço isso e fiquei mesmo comovida.
obrigada.
meu monhé, lamento o teu dia de anos ser mais meu do que teu, outros virão em que poderei compensar.
esperem posts mais cinzentos, mas não menos emotivos.
Postado por cursed eyes às 3:48 da tarde 2 comentários