apesar do nome, ao longo da leitura, raramente pensei se o castigo viria ou não. é que ele é tão falado e temido que se torna tão presente e dúbio que quando ele chega, bem no final, até surpreende.
o livro é bom de ler, se bem que sempre cheio de personagens tristes e miseráveis e pesadas. raskolnikov, o protagonista, começa por ser um estudante pobre com pensamentos demasiado grandes sobre a grandeza do homem e acaba por ser um homem mais calmo, que se aceita assim. sem cabelo, magro, mas com amor.
se a s. petesburgo era assim mesmo, bem, que deprimente era. em todo o lado bebedos e pedintes e pedantes.
e em todo o lado rumores e histórias e os delírios de raskolnikov a toda a hora, o seu medo de ser descoberto sempre mas ele sempre de língua aguçada.
sobre convenções, o bem e o mal, o heróico e o mesquinho, que talvez seja apenas uma questão de dimensão ou de relato histórico (napoleão matou tantos e é tão grande e eu matei uma tão má e sou tão castigado).
off to servidão humana. umana. eheheh.
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