je vais essayer d'écrire en français
hier j'etait dans la rue et je voudrais que tout au retour etait en français!
putain, c'est trés trés douloureux écrire comme ça
olha, merda
e pensar que enfim, já conversei
:(
estou a tentar fazer uma coisa e a conseguir, mas não sei se estou feliz com isso
aprendi que não posso ser eu-eu quando me apresento a pessoas que não me conhecem
já apanhei com um silêncio longo
e, pelos vistos, já enganei
"calma calma, que ela sabe o que quer"
o tanas, seu tótó, mas melhor assim
hoje recebi o fup, dois anos depois o meu pato regressou a casa, após ter passado pelos EUA e por Berlim
apercebi-me que a infância da minha mãe foi bastante surreal
choques eléctricos
estaladas na cara em ruas desertas
muito esoterismo e cenas fantasmagóricas
as imagens mentais são fabulosas
morreram duas pessoas conhecidas nas últimas duas semanas
hoje a minha mãe esteve a explicar-me como são os velórios na igreja de s. vítor
é uma salinha pequena, o caixão, e bancos
anda por aí.
depois do livro dos mortos de belleville tento fazer o meu, pragmatizando-a. ora, entre lábios pintados, cinzas em mosteiros cartuxos, corpos em tábuas frias, compilam-se informações que assim até parecem...ficção, longínquas.
o outro dizia que quando se morre, só se muda de bairro e passados alguns anos, mudamo-nos para o campo. isto faz-nos coexistir (de repente o verbo pareceu desadequado e de repente já não o pareceu) com mortos, que afinal, vivem, mas vivem diferente e melhor!
não podia haver melhor perspectiva sobre a coisa. permitia-me ver a aurora burealis que possivelmente não verei em vida, lá no campo frio onde iria morar.
e teria uma agenda telefónica secreta.
e outros segredos
14.3.07
if you would
Postado por cursed eyes às 8:31 da tarde
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1 comentário:
i can't do this.
ainda não consigo dizer
descrever
mentalizar
i can't do this.
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