há mais de um ano que não terminava um livro. passei imenso tempo sem ler e em pouco tempo comecei outros tantos que continuam pendentes. acabei o que me acompanha desde a minha ida à dinamarca, senão antes. an angel at my table é uma autobiografia da escritora neo-zelandesa janet frame.
foi também o livro que inspirou a realizadora jane campion a fazer um dos meus filmes preferidos com o mesmo título. tenho de o rever o quanto antes, pela...quarta vez?
janet frame passou privações bastante dolorosas que conta com uma simplicidade e uma naturalidade incríveis. desde a infância pobre onde não tinha muita roupa para vestir, à adolescência onde as roupas lhe apertavam o peito ou as toalhas que tinha entre as pernas se previam através das calças. acompanha-a sempre a associação a poemas, a vontade de escrever, a observação diferente da natureza, as pessoas. em pouco tempo revela-se uma escritora talentosa, mas os médicos neo-zelandeses confudiram o seu comportamento diferente com...esquizofrenia. e por isso passa 8 anos num hospício a sofrer tratamentos terríveis de choques eléctricos.
é salva por um prémio literário que ganha noutro país.
depois viaja por espanha, londres, frança, londres e regressa a casa, e assim termina. assistimos à morte das duas irmãs, à doença do irmão, a morte da mãe, do pai, e tudo com uma doçura de uma menina envergonhada, que penso que nunca desapareceu, nem quando morreu em 2004.foi também o livro que inspirou a realizadora jane campion a fazer um dos meus filmes preferidos com o mesmo título. tenho de o rever o quanto antes, pela...quarta vez?
janet frame passou privações bastante dolorosas que conta com uma simplicidade e uma naturalidade incríveis. desde a infância pobre onde não tinha muita roupa para vestir, à adolescência onde as roupas lhe apertavam o peito ou as toalhas que tinha entre as pernas se previam através das calças. acompanha-a sempre a associação a poemas, a vontade de escrever, a observação diferente da natureza, as pessoas. em pouco tempo revela-se uma escritora talentosa, mas os médicos neo-zelandeses confudiram o seu comportamento diferente com...esquizofrenia. e por isso passa 8 anos num hospício a sofrer tratamentos terríveis de choques eléctricos.
é salva por um prémio literário que ganha noutro país.
agora só me falta acabar os outros quatro.
1 comentário:
podes ver esse comigo, tenho-o, mas nunca encontro 3h (ou 4?) para grudar nele.
também tenho uma série de livros por acabar na mesinha de cabeceira.
... e que boa surpresa. estava mesmo a pensar que era hoje o dia de vir aqui escrever alguma coisa.
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