Depois de um desktop que comemorava o ano dos bolos - made in fabrico próprio - tive de o alterar e pôr um alerta amarelo que me lembre constantemente dos prazos que agora, tenho MESMO que cumprir...
Preciso de sorte e de muitos mais pontapés no rabo aqui da coleguinha Joui!
27.1.08
Postado por cursed eyes às 7:20 da tarde 1 comentários
24.1.08
Hoje fico por cá. Vou tratar de tudo o que tenho pendente para me afundar nas coisas que realmente têm de ser feitas a partir de amanhã. Hoje vou fazer colagens, escrever e-mails e cartas, fotografar cartas topográficas e escrever trabalhos.
De Bobi & Bobi
Postado por cursed eyes às 12:29 da tarde 1 comentários
23.1.08
fili-gr-ama
sms 1: para evitar o choque civilizacional de uma bracarense e um setúbalense, nada mais equilibrado que um ano de vida em Viana do Castelo, com mar e trajes bonitos!
re-sms 1: qual choque...mas sim, podia ser!
sms 2: o nosso negócio aqui seria sucesso!
re-sms 2: hmm...vou alugar aqui o apartamento e as garagens e mudo-me praí?ok. quando?
sms 3: em agosto vens às festas, sondas as ruas e o design. em outubro instalamo-nos!
Postado por cursed eyes às 10:31 da tarde 3 comentários
do polvo
adoro polvos.
apesar de os achar horrendos quando vivos e viscosos e nada hirtos
a fluídez do desenho do polvo faz-me adorar a imagem gráfica do bicho!
então
o meu animal preferido é o orangotango...ou o cavalo marinho
mas o meu animal desenhado preferido, é, sem dúvida, o belo do polvo.
tenho dito!
este belo exemplar de um polvo de nove tentáculos é de uma belíssima ilustradora que conheci hoje, a Genine! Mais dela aqui.
Postado por cursed eyes às 10:20 da tarde 0 comentários
65. Get myself a bike to ride around in Braga
É azul. Não tem mudanças e parte-me toda quando ando em caminhos nivelados, o que fará em subidas? Mas virá uma melhor, eventualmente. Até lá, a minha é bem bonita e bem útil.
Postado por joui às 3:59 da tarde 1 comentários
18.1.08
joe sacco
Já terminei há uns tempos o "Safe Area Gorazde" do Joe Sacco, e não o queria deixar em branco: é um dos livros da minha vida.
Joe Sacco é muito inovador no que faz, conta histórias reais em banda desenhada. Não inventa personagens, não inventa situações, toda a gente já sabe que a realidade é bem mais macabra e bizarra que a ficção que caracterizou os inícios da BD.
Já tinha lido Palestine e sentido a mesma coisa. Que é transmitida a história sem qualquer parcialidade, Joe Sacco lida com ambos os lados do confronto e assim vemos como todos somos humanos, manipuláveis, e terríveis.
Este em particular chocou-me por saber tão pouco sobre uma história recente. Os manuais de história deveriam ser assim. Este livro é cheio de ironia, heróis, humor e lágrimas. Li coisas impensáveis, a atitude do ocidente frente a um genocidio sendo uma delas.
Aconselhávelíssimo.
Postado por cursed eyes às 11:21 da manhã 3 comentários
14.1.08
speaking of mornings
Hoje, na meia de leite, aquilo que tornaria as minhas manhãs no exacto oposto do que têm sido nos últimos tempos: sleeping in até não poder mais e ronha matinal, sendo que matinal tem tido tendência tornar-se num conceito abstracto.
Postado por joui às 11:14 da manhã 1 comentários
11.1.08
Inspirada pelos olhos com barriga
E pela barrigada de chocolate branco, cheguei a casa e fiz queques e pão de banana para o lanche do fim de semana
Postado por cursed eyes às 8:29 da tarde 3 comentários
10.1.08
8.1.08
estou perdida de sono. gosto mesmo do novo template.
estou mesmo perdida de sono.
mas lembrei-me de uma coisa. não paro de ouvir a ausência. de a cantar. a solidão é um sina, e há muito tempo que deixei de gostar de pontos finais, salvo seja.
de pontos sinais gosto, os que marcam a sina.
antónio era agricultor.
velho, encovado, viúvo. mãos gretadas, pele seca e morena, ainda assim sempre luminosa. era do sorriso. antónio não tinha nada, cultivava o que comia, vivia sozinho, ia à vila ao Domingo para a missa e regressava à vida de todos os dias. o velho não tinha nada, e sorria sempre, o tolo. alguns chamavam-lhe o tó tolo, mas não, mas não. antónio semeava as batatas, as couves, os tomates juntamente com um segredo que guardava desde sempre. antónio semeava memórias. antónio tinha a inacreditável capacidade de semear, regar, cuidar e colher memórias. semeava uma coisa e, por vezes, colhia outra. nunca a semente nos traz o que esperamos, mas era só querer. era só querer lembrar-se do almoço farto do dia anterior, era só querer lembrar-se dos netos que não tem, que estão na escola e já vêm jantar. o velho, o cabrão do velho sortudo, imaginava os seus pontos sinais e recordava-os feliz como se os viver ainda há pouco.
esperava
colhia
e vivia
e depois sonhava mais alto
e semava
colhia
e vivia.
esta vida são dois dias
e nós podemos mesmo fazer tudo o que quisermos
Postado por cursed eyes às 2:25 da manhã 0 comentários
7.1.08
Ausência
si asa um tivesse
pa voa na esse distancia
si um gazela um fosse
pa corre sem nem um cansera
anton ja na bo seio
um tava ba manche
e nunca mas ausencia
ta ser nos lema
ma so na pensamento
um ta viaja sem medo
nha liberdade um te'l
e so na nha sonho
na nha sonho mieforte
um tem bo protecao
um te so bo carinho
e bo sorriso
ai solidao to'me
sima sol sozim na ceu
so ta brilha ma ta cega
na se clarao
sem sabe pa onde lumia
pa onde bai
ai solidao e un sina...
- Cesária Évora
Postado por cursed eyes às 12:19 da manhã 0 comentários
5.1.08
4.1.08
47. Pay off my debts
Se não houver reclamações, já está.
E com isso, ainda vou à Madeira :)
Postado por joui às 7:34 da tarde 1 comentários
2.1.08
Faca e Alguidar
[Carolina]
O meu amor é tão lindo
Ai ó ai la ri ló lé la
Como a rosa quando abre
Ai ó ai la ri ló lô
[António]
Onde vais ó Carolina?
'spera aí que eu também vou
[Carolina]
Vou à horta a colher couves
que a minha avó me mandou
[Carolina]
Antoninho, cravo roxo
não entres no meu quintal
vem o dono, dá-te um tiro
que te pode fazer mal
[Coro]
Ao portal do seu quintal
deitou-lhe o braço por cima
[António]
- tu andas pra te casar
não mo neques Carolina
[António]
Toma lá esta facada
vai dizê-lo a tei irmão
e vai-lhe sempre dizendo
que ta dei no coração
[Coro]
Deitou-lhe o lenço por baixo
Para o sangue não correr
deitou-lhe as faces abaixo
pra ninguém a conhecer
[Coro]
A pobre da Margarida
Ai ó ai la ri ló lé la
Chora que mete terror
Ai ó ai la ri ló lô
Mataram-lhe a sua filha
Ai ó ai la ri ló lé la
Por causa do seu amor
Ai ó ai la ri ló lô
Uxu Kalhus
Postado por cursed eyes às 6:31 da tarde 3 comentários